O Banco Mundial e a educação no Brasil: convergências em torno de uma agenda global
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO - Uma primeira imagem: o Banco Mundial como miniatura de mundo e ator da política global
Parte I - A construção de um Banco com atuação global
I. Dos primórdios de bretton woods à construção de um banco com atuação pretensamente global
1.1. Pós-guerra, Bretton Woods e os primórdios do Banco Mundial
1.2. Pós-Bretton Woods e a consolidação do Banco Mundial como agência de desenvolvimento: políticas sociais para os países em desenvolvimento pensados a partir de Washington, D.C. (1968-1981) 70
1.3. Ajuste estrutural, neoliberalismo e remodelagem na política social em um contexto de globalização econômica (anos 1980-1990)
1.4. O Banco em crise: descentralização, discurso de promoção de uma globalização não excludente e busca por legitimidade (pós-1995)
2. Banco Mundial: uma "cooperativa global de países"? Sobre o escopo de atuação, a fonte de recursos, modo de funcionamento e desigual distribuição de poder
Parte II – O Banco Mundial, a educação no mundo e o mundo do Banco: (re)invenção
3. Banco Mundial, educação e desenvolvimento: políticas transnacionais em educação
3.1. Banco Mundial, educação secundária e formação de mão-de-obra: promoção do progresso econômico no combate à pobreza – e ao comunismo (anos 1960)
3.2. Educação e crescimento econômico: a integração social, combate à pobreza e o surgimento da aprendizagem mínima das massas (anos 1970)
3.3. Capital humano, ajuste fiscal, neoliberalismo e “short policy menu” da educação primária (anos 1980/1990)
3.4. Convergências em tempos de globalização: ampliação do menu de políticas educacionais e o surgimento de uma agenda global em educação (pós-1995)
3.5. Outros desdobramentos
PARTE III – O Banco Mundial e a educação no Brasil
4. Disseminação de ideias transnacionais e financiamento de projetos nacionais em educação: controvérsias e convergências
4.1. Financiamentos do Banco Mundial ao Brasil em educação: a porta de entrada para a circulação de ideias
4.2. Agentes nacionais: convergências entre o Banco Mundial e o Brasil
5. Instituições e pessoas: os interlocutores do Banco Mundial no Brasil
5.1. Os primórdios da relação do Banco Mundial com o IPEA: primeira linha de chegada do Banco no Brasil e receptáculo dos economistas da educação
5.2. A legitimação de uma intelligentsia brasileira nos organismos internacionais: o surgimento dos experts em educação com olhar econômico.
5.3. Apontamentos finais sobre as relações do BM com o Brasil.
DIGRESSÃO FINAL
REFERÊNCIAS
ANEXO I – Nota etnográfica de pesquisa
ANEXO II – Empréstimos acumulados por país